SOZINHA SEM VITIMIZAÇÃO

Crédito da Foto:sobremeninasemulheres.blogspot.com

Faz algum tempo que não escrevo e, por conta de minhas confusões de pensamento que culminam, sempre, no "estou certa ou errada?"
Estar em dúvida frequentemente é uma característica de pessoas inseguras e sensatas, assim penso.
Mas melhor ter o pé no freio do que errar levianamente com total certeza e respingar injustiça em outros.
Nascemos só mas para fazer parte de vários grupos sociais, mesmo que não se concorde com eles.
Tenho dificuldades nesse jogo de cintura quanto a me calar e orquestrar vários temperamentos e idéias dos que são de meu convívio.
Parece-me que o meu destino então é,  viver só. Realmente tenho sérios problemas de adaptação.
Quando ouço comentários, opiniões muito divergentes das minhas; quando percebo olhares cheios de sarcasmo e o assunto se refere à minha pessoa ou à meu pequeno núcleo familiar; ou quando, de repente lá está mais um que, por acaso, passou muitos momentos com alguém muito competitivo e quando encontra com você está com ares de distância declarada.
Sem falar em quem não te conhece e compra um "peixe vendido". (por uma expert em manipulação ou um comprador de peixe muito cabeça de vento...)
Fiz o teste da confiança com outro, pedindo segredo de um fato. Adivinhe...
Penso que devo incomodar muito porque não me presto a ser manipulada por quem quer que seja.
Minha boca é minha voz, meu pensamento, meu caráter.
Decididamente, minha janela está limpa. Sei exatamente o que vejo.
Posso apenas me julgar. Seria autoagressão me modificar por meia dúzia de pessoas.
Continuarei só. Fui feita assim e ainda não vislumbro mudança interior. Quem sabe um dia?



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