A MULHER ATUAL E A BELEZA




Vivemos numa década de grandes acontecimentos; muitas tragédias naturais, poderios econômicos em queda, a tecnologia mundial em plena ascenção. O panorama social vive uma mudança no Brasil através da po
lítica implantada. Os setores comercial e informal cresceram demasiadamente, oportunizando a muitos a renda para sobrevivência e manutenção de suas famílias. O consumo aumentou em escala arrasadora. Percebe-se que todos podem comprar alguma(s) coisa(s) que almejam.
Os papéis sociais se diversificaram, assim como os modelos familiares, os grupos religiosos, as temáticas musicais, de estudo, de conversas. Os preconceitos estão sendo, paulatinamente, escancarados e discutidos, causando verdadeiros embates sociais. Leis estão sendo modificadas por conta disso. Um grande ganho social, sem dúvida. Mas, temos longo caminho a percorrer no movimento que diz respeito às mulheres na legislação brasileira.
A mulher não é mais dependente do homem. Hoje, a maioria delas tem sua independência financeira, seu papel profissional estável, formação para tal e não mais se cala frente aos assuntos que antes eram conversados “na sala de charutos”.
Elas dirigem seus carros, tem e usam o direito de ir e vir, e os homens se acostumaram com isso. Não todos. Ainda é altíssima a taxa de violência contra a mulher, de agressões psicológicas ao estupro. Maria da Penha tentou, mas cabe a nós, estarmos mais atentas a quem é quem, antes que o remediado se instale.
Muitas ainda não fazem bom uso da autoestima. Se desvalorizam, não projetam sonhos, não tentam ser mulheres deste momento, aceitando dar sua voz a outros. Colocam outras vidas nesse mundo, sem condições de criá-las condignamente, boicotando o próprio crescimento como pessoa, e corriqueiramente, nem assumindo, ao menos, o papel de mãe.
Sim, porque desde os primórdios dos tempos, as mulheres assumem diversos papéis. E nos tempos atuais, essa máxima ficou ainda mais latente: são mães, donas de casa, profissionais, estudantes, filhas, esposas...literalmente correm “atrás do prejuízo”. Mas não com dor. Com o coração, com fé.
São guerreiras, batalhadoras, lêem, procuram se instruir cada vez mais em variada gama de assuntos, fazem seu arsenal de bem estar: produtos de beleza, cabelos, maquiagem, manicure/pedicure, devoram revistas de moda/cabelos, assistem aos programas de dicas de beleza, estão antenadas na Internet, ligadas ao mundo virtual para saber de tudo que acontece, trocam ideias carinhosas com amigas e colegas e tudo que, de alguma forma lhes acrescente na alma e no físico, mais bem estar, mais autoestima.
Não são ícones de moda, modelos de passarela, famosas. São algumas das milhares de anônimas do mundo que fazem parte de um sexo que nada tem de frágil, a não ser quando se fala em emoções, doçura interior e garra.
São doutoras em oratória, críticas em potencial acerca do que é bom ou ruim para si mesmas. Dão um valor imensurável à indicação da colega-amiga mais do que da revista famosa. Se a dica foi televisiva ou da internet e não for perigosa, elas vão lá comprovar.
Buscam uma evolução espiritual, uma paz interior, excelentes relacionamentos, gostam de rir, que dirá de se divertir. 
O que essa mulher despojada tem de semelhante da mulher do começo do século? Sempre cuidam, sempre são solidárias. Dificilmente encontramos uma dentre nós que não o seja. O problema de uma, acaba afetando todas as outras, umas mais, outras menos.
Aprendem o tempo todo com a experiência do dia a dia, nos relacionamentos bem e mal sucedidos, no trabalho, nos cursos, na família, na educação dos filhos, nos conflitos, através da história vivida por outras mulheres. Estar aberta ao aprendizado é um dos seus maiores poderes rumo ao sucesso.
Admiram e tem suas inspirações em alguns ícones musicais, do cinema, da moda, do mundo da beleza, então! É seu foco no momento...Todo nosso olhar está visivelmente encantado e com a atenção focada nesse assunto. Sentimos que não é algo au passant...Vem de pura motivação, da verdadeira magia quando algo nos toca tão intensamente que só pode ser do que mais nos completa.
Deixo a vocês um humilde conselho: não tenham moderação ao “beber” dos conhecimentos do mundo Beauty. Bebam até a última gota, passe o dedo no copo! Afinal, estamos na época dos grandes acontecimentos: é tudo ou nada! É nude ou batom vermelho! Mas com a globalização, nós ainda ficamos com a opção de usar os olhos chanfrados, que tal? Sempre temos vários caminhos. É só continuar o movimento...fazendo criações ou releituras!
Texto e Foto: Elizabeth Accioly Alessandrini 

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